quarta-feira, junho 24, 2009

22 Dias depois


Podemos ter 22 dias de férias.
Até podemos ter uma relação amorosa de apenas 22 dias. Ou menos. Bem menos.
Também podemos passar 22 dias, ou mais, muito mais, à espera que uma consulta no Centro de Saúde.
22 dias pode ser a duração de uma televisão, que depois pifou e vai para a garantia.
E podemos estar num emprego horroroso 22 dias e depois vimos embora porque aquilo não interessava a ninguém.
Também conheço quem passe 22 dias a trabalhar sem parar, e a ser feliz dessa forma.
22 dias pode ser a duração de um sem número de coisas. E eu aceito isso.
Acho é completamente inaceitável que seja o tempo de vida de uma pessoa normal e saudável que a meio de um soninho se cruzou com uma coisa não-sei-que-de-súbita.

Para os crentes - Alguém anda a gerir muito mal a agenda do tal gajo que decide estas coisas...
Para os não crentes (como eu e cada vez mais) - mas que merda é esta?... Que estupidez!

sábado, junho 13, 2009

Feeling Good (Trying)



Feeling Good
Muse
Composição: Anthony Newley / Leslie Bricusse

Birds flying high you know how I feel
Sun in the sky you know how I feel
Reeds drifting on by you know how I feel
Its a new dawn it's a new day its a new life for me
And I'm feeling good

Fish in the sea you know how I feel
River running free you know how I feel
Blossom in the trees you know how I feel
It's a new dawn its a new day it's a new life for me
And I'm feeling good

Dragonflies all out in the sun
You know what I mean, don't you know
Butterflies are all having fun
You know what I mean
Sleep in peace
When the day is done
And this old world is new world and a bold world for me

Stars when you shine you know how I feel
Scent of the pine you know how I feel
Yeah freedom is my life
And you know how I feel
Its a new dawn its a new day its a new life for me
And I'm feeling good

Ooooh
(Feeling good)

quinta-feira, junho 11, 2009

Ficou Rosa...



Esta é a Rosa. E começou agora uma nova vida. Assim como nós...

terça-feira, junho 09, 2009

A plantar Rosas



Quando há um fim, anseia-se muito por um recomeço. É o que o meu lar está a fazer. Numa última e dolorosa passagem pelo Veterinário, uma gatinha chamou por nós. Adulta, com cerca de 1 ou 2 anos, desorientada porque se tinha perdido e assustada porque se tinha aleijado, estava no fim de uma recuperação saudável e agora procurava novos donos. E parece que nos encontrou.
O apelo foi irrecusável e da escuridão surgiu esta pequenina luz, que junto de nós tenta agora não só confortar-nos de uma perda insubstituível como encontrar um espaço que seja dela.
O Vegeta acolheu-a como só o nosso gato sabe fazer e ela percebeu que terá ali um amigo.
Não substituí. Na verdade, não preencheu ainda nem um bocadinho do espaço que está tão vazio, mas a seu tempo será a nossa gatinha... Assim espero :)E acho que ela também.
Chama-se Rosa - um nome ainda temporário porque um bocado foleiro - mas o único que para já faz sentido para nós, uma vez que é o nome da dona da Clínica Veterinária que tudo fez pela Morgana.

Resta agradecer todos os telefonemas, mensagens, e-mails, conversas de messenger, visitas... Todos eles recheados de palavras preciosas e que muito confortaram a alma da gataria. Vieram de todos os lados, alguns até mesmo inesperados, mas todos especiais. Obrigado a todos/as por tudo e para alguns de vocês - até Quarta :)

segunda-feira, junho 08, 2009

O Post que não queria fazer

Morgana

Algures em 2002 - 08 Junho de 2009

RIP

A saudade e o amor por ti são eternos, assim como tu és eterna nos nossos corações. Para Sempre.

segunda-feira, junho 01, 2009

Como se ama uma Morgana



A minha alma de gataria está mais triste. Muito mais triste. E espera desesperadamente animar-se...
Parte dessa minha alma - a Morgana - que é a minha gata, está doente e internada. E está tudo tão triste. Ela, eu, a minha casa... Tudo está mais triste e tudo espera desesperadamente pelo regresso dela. Que desejamos mais do que tudo.
Nada previa uma complicação tão grande e o factor surpresa bateu em mim como uma fruta madura que apodrece, caí da árvore e se esborracha no chão. Sinto-me assim: como se me tivesse atirado de uma altura considerável e esborrachado num chão duro e frio. É dos sentimentos mais aflitivos que alguma vez já tive e, ao mesmo tempo, um momento em que nunca quis tanto uma coisa como agora - que ela fique boa. Porém, há sempre um lado negativo e sombrio que insiste em me mandar lá para baixo, abaixo do chão duro e frio, e desde Sexta que vivo os meus dias com um nó na garganta, outro no estomago e outro no cérebro, que não me deixa comer, dormir, trabalhar... Posso com alguma certeza dizer que nunca estive tão triste como hoje.
É avassalador.
E deprimente.
E triste, de uma tristeza que eu não sabia que existia.
Mas existe e eu só quero que passe.
Só isso.

Free Counters