Razões para estar feliz! É tão simples...

Ok! Malta do facebook! Aqui está a razão da minha felicidade: basicamente, eu e o Paulo salvamos um gato de morte certa!
Este lindo gato preto, com cerca de 2 anos ia sendo atropelado pelo Paulo, que de tão fraco que estava, mal andava…
Lá pegou ele no bicho, lá fez ele o fatídico telefonema à minha pessoa e lá fomos nós para o “nosso” veterinário com o dito.
Quando o deixámos na clinica (o Dr. Eduardo assim quis - ele precisava de acompanhamento e era arriscado juntá-lo com os meus em casa), não sabíamos se ia recuperar ou não – tinha febre muito alta, estava magríssimo e mal abria os olhos…
Fomos vê-lo todos os dias. E a cada dia ele estava melhor! E a cada dia que passava, mostrava também a sua “gatilidade”: era bravo, mas bravo! Uma coisa medonha - quanto melhor estava de saúde, mais difícil era mexer-lhe, tratá-lo, dar-lhe de comer, fazer festinhas… Mas estava a ficar um rapagão mesmo lindo 
Tinha já um gatil que o acolhia, sendo que a sua missão a seguir seria arranjar-lhe uma família… Mas este gato, fechado por tempo indeterminado, sujeito a que ninguém o quisesse, de tão bravo que é... A coisa não me soava lá muito bem…
E então a cereja no topo do bolo surgiu - uma senhora que estava no veterinário ofereceu-se para ficar com ele. Tem uma grande quinta e tem já uns 5 gatos assim, bravios, que alimenta com alegria mas aos quais não se consegue chegar para fazer festinhas. Eles não querem. E há gatos assim, metidos com a sua vida e completamente independentes das pessoas. E felizes.
Depois de reunir concilio, opinião do veterinário e assegurar que comida, água e protecção de carros e afins não lhe faltaria, achei que sim, que esta podia ser a melhor solução para o bicho, que escapou de uma morte certa.
E lá foi ele - a bufar, a bufar! Concerteza a chamar-nos nomes horríveis, lixado com o facto de estar preso ali tanto tempo... E lá fui eu, feliz, por ter visto um bichano às portas da morte recuperar tão bem. Espero que ele também esteja, agora, feliz. Eu sei que sim, que está. Feliz e livre!