sábado, junho 09, 2007

Do Creamfields ao Oeiras Alive


Fui ao primeiro dia do Oeiras Alive. Motivação: Pearl Jam. Preocupações? As de sempre, neste tipo de eventos - estará muita gente para entrar? Haverá casas de banho suficientes? Quanto tempo demorarei a pedir uma miserável comida e uma cerveja? Quer dizer - várias cervejas, ao longo da noite... Enfim, tudo arrumadinho, as minhas preocupações podem ser chamadas de "bichas". Ou "filas", como preferirem.

Nos últimos anos tenho ido a alguns concertos, festivais, festarolas e coisas do género que abarcam uns milhares de pessoas e tenho comprovada para a minha pessoa que esta malta adora uma boa filinha e isso simplesmente dá cabo de mim... Portanto, aqui a minha derradeira esperança era - pode ser que este Oeiras Alive esteja mesmo bem organizado em relação a essas questões. E não era que estava mesmo?

Começando pela entrada - que fiz perto das 18h da tarde - não esperei mais de uns 5 minutos. E porque? Porque a organização baniu o "bicheza", colocando várias entradas paralelas, assim ao estilo de portagens e, desta forma, a malta "compactava-se" junto à porta, mas num raio consideravel, delimitado como uma estrada.

As casas-de-banho, que eram de loiça verdadeira e não aqueles malfadados contentores plásticos, eram mais que muitas. Arrisco mesmo a dizer que eram bués. Portanto a hora do chichi não era propriamente problemática, tirando, claro, as alturas entre os concertos. E sim, ai confesso que tive de procurar um cantito, mas também, eram bués mas não uma por pessoa, ok? Ah! E tinham papel - muito papel higiénico havia por ali!

Comer sentadinho numa mesa também não foi dificil. Claro que evitei aquele horário do jantar, que a malta está num festival, mas o relógio que todos temos no estomâgo não sabe disso, portanto ninguem me panhou a trincar nada entre as 20h e as 22h. Eram umas 18h/19h e tive que optar entre as várias iguarias ali dispostas em barraquinhas, roulottes e afins. Comerzinho não faltava e cerveja também não. Sagres.... Tipo, um dos patrocionadores oficiais. Mas isso não me impediu de encostar a barriga ao balcão e dizer - "É uma Super Bock!" A coisa não pegou, claro. Se calhar porque: Não havia! Mas o empregado riu-se. Achou-me piada :)

Quanto à cerveja - que todos nós sabemos ser um ingrediente indispensável a qualquer acontecimento do género - depressa me habituei à Sagres, principalmente porque era fácil chegar a um bar, pedir, pagar e beber! E porque? Porque o que não faltavam eram bares enormes nem empregados, a pessoa pedia, pagava e levava a sua cervejinha. Rápido, simples e eficaz.

Quanto aos concertos, falo apenas de Pearl Jam, que voltou a arrebatar o público com uma exibição excelente à qual já me habituei. Apenas alguns comentários - finalmente o State of Love in Trust (soulmate); o português do Eddie está cada vez melhor (que se fod* Madrid provou-o) e "Oporto is waiting for you", para todos verem! Muito bom :)

Ah, há uns tempos atrás também fui a um tal de Creamfields, que prometia música, experiência e muito etc - esse muito etc foi impossivel - muita bicheza! A música foi razoável, mas Placebo um bocadinho decepcionante e a única experiência mesmo agradável foi não ter pago para ir. Diverti-me, é certo, até porque sou uma pessoa reinadia, mas para um evento com tanta publicidade, ficou um bocadinho abaixo das expectativas criadas. Para a próxima, invistam menos em publicidade e marketing e mais em qualidade e soluções práticas. A malta agradece e promete que vai!

1 Comentários:

Às 12 junho, 2007 12:04 , Blogger Fumício disse...

Pois é soulmate...Finalmente um festival ao nosso gosto, que é como quem diz, sem filas, sem perder tempo para pedir bebida e despejá-la a seguir! Tudo a despachar como convém!
Foi um dos dias mais divertidos que passei nestes quase 29 anos de vida! Deu para tudo, até para sessão de fotografia que, como tão bem sabes, não é coisa a que costume achar muita piada!
Adorei a jogatana de matrecos - mais uma ideia brilhante da organização, que nos permite descontrair antes de enfrentar a poeirada dos concertos! (Talvez este tenha sido o único ponto que devia ter sido pensado com mais afinco. Tenho a certeza que para o ano estará resolvido!)
E claro, os Pearl Jam são o que são, sempre iguais a si próprios, sempre como se estivessem a dar o último concerto das suas vidas! Muito Bom...mesmo! Com o tal presennte de que falaste, chamado State of love and trust, que fez a senhora atrás comer uns bons fios de cabelo aqui das malucas! Temos pena...ou não! Por favor...se não sabem o que é um concerto, ou o espírito de um festival, fiquem em casa...ou mantenham-se longe das pessoas que sabem!!!
Que venha o próximo...Lá estarei contigo!
Mil beijos
Soulmate

 

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