(Des)Funcionalismo Público

Atenção: Algo sério agora. Vou publicar algo que li sobre a função pública. A crónica de opinião denominava-se "Casta Pública", é da autoria de José Júdice e figura no jornal de distribuição gratuita "Metro", nº 119. Detive-me no último parágrafo da mesma:
"Nenhuma empresa privada poderia subsistir com as regras da função pública, a menos que seja subsidiada pelo Estado. Um empresa que garantisse o emprego vitalício a um empregado seja ele bom ou mau, assíduo ou faltoso, empenhado ou indolente, e que independentemente da sua produtividade e utilidade o promovesse automaticamente de tantos em tantos anos, estaria condenada a fechar as portas.
Embora o Estado não seja evidentemente uma empresa, e não tenha de dar lucro, não há razão nenhuma para que os seus funcionários se rejam por regras diferentes de todas as outras pessoas, gozem de regalias que nada justifica, e pretendam viver eternamente à custa do Orçamento do Estado, dos nossos impostos, como se fossem uma casta privilegiada."
Faz algum sentido, não?.....